sábado, 16 de novembro de 2019

Agradecimento




A máquina que maquina a loucura do poeta

 

Adora esta máquina que maquina o mal e o bem,

Porém,  o bom sentimento deve estar muito além

Da temática poética e da bela gramática também.

O Amor é tal máquina a puxar os vagões do trem.

 

O vagão é um poeta compulsivo em busca da paz.

E pela paz ele deixa tudo àquilo que lhe for capaz.

O poeta é aquele que traz em sua meta o bom ar,

À verdadeiro atleta de valor sincero; e contumaz.

 

Lutador mental contra as hostes do perigoso mal.

Formador de opiniões mesmo em sua humildade

Quer formar igualdade de um sonhador desigual.

Apesar de; às vezes ruim, é o arauto da bondade.

 

Seria... O Bonfim do mais arrogante Querubim?

O poeta é hilário no hinário do simples Serafim.

Mas, no além, o poeta espera ser feliz também.

 Não  lhe importa se é anjo torto, se está aquém

De zumbi, vivo-morto, conquanto, esteja bem!

Na verdade, espera que os anjos digam amém.

 

jbcampos

   

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Inquietação




Inquietação

Noite nublada, às 12 h começo a fazer 73 anos de vida agora,
sempre agradecendo aos que me saúdam pela data vivida. Se-
gundo a minha querida mãe; nascia piloso e  com 6 quilos de dire-
itos adquiridos, porém, fofo e afetuoso.  Meu velho e querido pai, sem-
pre brincava ao dizer que eu estava mais  para nascituro simiesco, ao pen-
sar em macacos foi ele juntando os cacos e viu que não era o padeiro, tampo-
uco  o leiteiro a deixarem rastros sorrateiros. Acontecimento ocorrido em 27 de
fevereiro de 1946,  no  meu  batistério  vem marcada a data de 21 de junho do
respectivo  ano,  perguntei  à  minha  genitora algumas vezes o porquê des-
se engano, ela simplesmente me respondeu ser por necessidade finance-
ira, assim prorrogando o meu registro  de nascimento como se fora al-
gum acontecimento corriqueiro, na  realidade o era, porém, deveria
a mim começar nova era de outono frio,  ou de quente primavera.
A mim pouco me  importa, porém, creio  piamente na palavra de
minha amada mãe. E a mim me surgiu um pensamento o qual
também a mim já me fez por tormento: Por que essa pressa
frustrante para se ter uma vida interessante?  Afinal, onde
está  essa vida de pobres mortais triunfantes? Após várias
décadas de vida  perambulante, atrás  de ideais sempiternos,
em trajes ultrajantes ou em serenissimos ternos; enforcado com
gravatas  brilhantes,  tecidas em finíssimos  barbantes de bravatas
ululantes.  Porém, há males  que vêm para o bem, então  fui apren-
dendo  também a voltar à simplicidade de minhas origens. Então digo a
você, meu amado e querido irmão: Não tenha pressa  e viva o momen-
to constante de cada vez, pois, é no momento que  se eterniza a paz,
feita de amor cor de rosa, na evolução de se encontrar com a felici-
dade, a qual está às vezes numa bendizente prosa, e ao fazê-lo
mande minhas lembranças a ela, dizendo que a  espero com
muita lassidão e tranquilidade,  haja vista a minha idade.
Na simplicidade mora a felicidade da  eterna idade na
eternidade,  e a eternidade é o momento feliz de a-
gora, o resto e conversa jogada fora. Aprenda a
viver o eterno momento sem provocar contra-
tempo.  Medite apenas no bem-estar ao res-
pirar a brisa do lugar em que está agora, isso
aí é que se chama: Felicidade, respire-a  antes
que ela vá embora, embora, você possa respirar
com a sua mente, ao se encontrar com você  nova-
mente no plano que se encontra ausente, porém, che-
io de bossa. Respirar é a vida que  não nos deixa parar,
porém, haverá  um momento que  essa felicidade vai con-
trariar o seu cômodo estar, porém,  nesse momento vai se en-
tregar àquela vida  que virá lhe buscar ao retorno do seu glorioso
lar, a qual lhe fará a corte que tem o nome de morte, não se impres-
sione, morte é o nome da vida de todos os seres deste plano insano
da mais pura ignorância humana  aqui desaprendida. Com licença,
vou viver um  pouco meus 73 anos de muitas verdades e de muitos
desenganos. Já que  nada sei desta vida, tento ser feliz  lentamente,
planando sobre tudo que existe neste plano alegre e triste, ora  gélido,
ora quente. Assim  meu freguês hei de me encontrar com a felicidade ou-
tra vez.  Seja feliz agora, o resto é conversa jogada fora. Eis a simplicidade
do momento-eternidade.

apenas um prosaísmo da evolução humana

a ciência, tem ciência da arte,
    que se assoma  ao axioma da
           vida, como arte  é sempre que-
                  rida, como ciência, faz parte da
arte. como morte, faz parte da vida
como volta, da  ida faz parte, am-
bas, riem  da vida, da  juventude
querida  restou-nos a jactância
da arte, da arte arteira vivida.
florescida à um estandarte,
                  porém, do saber, desprovida,
                         todavia, ciência & arte  é pro-
                               pósito próprio de vida. devida à,
                                  própria mortalha vivida. dívida, é
                                  ciência para arte, devida à sorte
                              de vida. dívida de arte para  ciência,
                       vivida de complacência, às  vezes da
              ciência esquecida, restando-nos apenas,
                       a pena  do  castigo  com pena,
               cometido na vida  com arte.
      a consciência, que  a nós
nos apena nos fará agir
com paciência nas vaida-
des com ciência & arte. resu-
mindo...  tudo isto deve  ser vida!
servida num prato bem lastro!  entre-
guemos  a Deus nossas vidas com vitória,
ou se quiser; com fracasso. com ciência, cons-
ciência, ou  sem arte, nosso verdadeiro  alabastro!
pois, melhor  nos é, viver ou nos seus braços  morrer.
às  vezes a vida se nos parece um porre, não valendo
um vintém, verdadeiro cansaço… bobagem, querido e
querida, em Deus somente há vida! em seus braços
ninguém jamais morre!

um forte abraço de mais um arteiro da vida.

sábado, 24 de setembro de 2016


Quão bela é a vida



Vida, sentida pelos sentidos,
realmente faz sentido diferente.
Não temos mais que o merecido.
Ainda assim o sol nasce para gente.



O sol nasce para todos os viventes,
porém, nascem árvores frondosas
também, nos Oasis mais quentes.
Veja como a natureza é bondosa,



Apenas num modesto canteiro
pode-se ver o seu mundo inteiro.
O Universo numa gota de orvalho,
ou pela mente, uma nova semente.
Para a felicidade não existe atalho,
o motivo aparente é viver contente.



O universo dá-lhe por encanto
o sentimento farto de espanto,
ao nobre e bem afinado canto
à canoro dentro de um viveiro,
livre do laço do passarinheiro.



À velhaco mundo passageiro.






Fazendo-se distraído,
e, revestido de recatado
sentido. Verdadeiro e santo,
e o seu planto fica enterrado
num canto ao lado, fertilizado
de enorme amor sem fim
no afofado canteiro pronto,
vai plantar você só para mim.
É apenas força de expressão,
você já vive no meu coração.



Deixo afogadas as mágoas
em lágrimas desaguadas,
e moldadas em amores
ao colorir de belas flores.
Inebriado em seus odores
a Deus elevo meus louvores
por vislumbrar-me no paraíso
de lírios e; odoríficos pendores,
refertos dos mais finos sabores.



Você pode ser feliz,
e o poema mesmo diz:
Faça da sua vida, querida
matriz, esquecendo as feridas
matizadas em suas plumas lilás,
sem sofrer por querer enxergar
além do seu próprio nariz.
Não precisa ver mais.
Você, nunca verá o fim!
A terra fofa também cheira
aproximando o meu próximo,
desta morada derradeira a mim.



Igual ao bruto diamante
a ser tratado como brilhante.
Não importo, posto que tosco,
ou refinado, faço o que posso,
nas ilusões de um plano fosco.
Quero ser feliz sem egoísmo,
na felicidade do próximo.
Restar-me-á o heroísmo
sem depender do destino
se o meu próximo for próspero
tal qual a inocência de um menino.



Pode-se viver eternamente, porém,



sem jamais ver todas as belezas da vida...



Quão bela é a vida!

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Cabeça de poeta
Quando “navegar é preciso” pela vida a qual se apessoa ao indivíduo, tal qual a “saudade da infância querida, debaixo dos laranjais em tardes fagueiras”, daqueles dias felizes que os anos não trazem mais”. Ser poeta incherido é querer ser abduzido pela musa, sob o cultivo da paz. Pensar ligeiro e abrir bem os ouvidos, retirando dos olhos o antigo argueiro. Sonhar sobre um bom travesseiro recheado de amor alvissareiro. Sonhar com Alves alvejado por seus “Navios Negreiros” ao escravizar estrangeiros. Imundos e vis foram nossos pais. Corja jactanciosa demais. Bom mesmo é tirar essas pedras do meio do caminho antes que furem o fundo do nosso escaninho. Porém, com muito carinho, quiçá, poeta, “seja eterno, enquanto, dure”, e pela verve que ferve se apure sua vida inteira, livrando-o dessa ilusória liteira, pois, não irá “coche pela vida” sem eira nem beira, amargando seus ais. Na lida de rara beleza terá realeza advinda da grande riqueza do bom Pai. Quiçá, seja amigo do rei nas terras de “Pasárgada” a qual fica muito além de Taprobana, e que seja um poeta bacana. Sairá sempre adiante, seguirá radiante e saberá livrar-se do “Inferno de Dante”. Será bom viandante e um fiel amante ao palmilhar o caminho da paz.

É isso aí meu velho poeta, rapariga ou rapaz. 
jbcampos

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Atitude que apena

Mede-se atitude

até pela longitude.

Obrigado amigo-irmão

pela sincera exortação.

Pois, é o que se espera.

É amor qual se esmera

ao elevar à bela esfera,

obras do bem ao além!

Para tal atitude há de se ter saúde

verdadeira àquela da boa videira,

que não seque e nela se ateie fogo

abrasador, assim falou o Senhor,

dono deste veraz e valoroso jogo.

O machado está posto em sua raiz

somente o poderoso e santo amor

pode livrar-nos pelo triscado triz,

poder do amorável perdão é o xis

de tão decantada questão: amor!

Amigo, grato, pelo valor do favor,

Pois, o fez com louvor, atitude é fé,

e a crença sem as atitudes é morta,

pois, quem não a pratica só anda de ré.

E como ré é passiva de severo julgamento,

Apesar do perdão, se plantar terá alimento

bom ou ruim, assim determina o mandamento

em questão para justificar a existência de Deus.

Sendo ecumênico, insisto, jamais sou ateu.

Porém, creio que o retorno entorne

o mal neste plano irreal.

Reitero que a obra

está acima

desta

o

b

r

a.

como a pena

de justo juiz

que apena!

A máquina que maquina a loucura do poeta

Adora esta máquina que maquina o mal e o bem,

Porém,  o bom sentimento deve estar muito além

Da temática poética e da bela gramática também.

O Amor é tal máquina a puxar os vagões do trem.

O vagão é um poeta compulsivo em busca da paz.

E pela paz ele deixa tudo àquilo que lhe for capaz.

O poeta é aquele que traz em sua meta o bom ar,

À verdadeiro atleta de valor sincero; e contumaz.

Lutador mental contra as hostes do perigoso mal.

Formador de opiniões mesmo em sua humildade

Quer formar igualdade de um sonhador desigual.

Apesar de; às vezes ruim, é o arauto da bondade.

Seria... O Bonfim do mais arrogante Querubim?

O poeta é hilário no hinário do simples Serafim.

Mas, no além, o poeta espera ser feliz também.

 
Não  lhe importa se é anjo torto, se está aquém

De zumbi, vivo-morto, conquanto, esteja bem!

Na verdade, espera que os anjos digam amém.

O Mediador da Paz


jbcampos



PACTO FEITO

AMAZON



Vitorioso

Tenho-me dedicado por longos anos à meditação profunda de autoprospecção, para depois, fazê-lo com meus semelhantes através de técnicas da metafísica.
Vamos citar aqui um exemplo que a mim me é real, verdadeiro do ponto de vista fenomênico, alguém levado a uma de suas vidas pregressas, assinou seu nome em estado letárgico como personagem daquela respectiva vida passada.
Ao se verificar a assinatura de tal personagem com a do induzido, notou-se grande semelhança naquelas rubricas.
Um simples exemplo de um fenômeno de RM - Regressão de Memória de Vidas Passadas.
E, se fosse relatar fatos de psicopirogenia, (fogo espontâneo) – telecinergia – telepatia –psicografia –psicofonia... Tería matéria pra mais de metro, a bem da verdade estou, ou estamos tratando de forças mentais humanas para que cheguemos ao sucesso sem mistificação, porém, há milagre que, ninguém pode explicar, como o milagre do seu próprio nascimento, e você há de concordar comigo, foi algo misterioso e poderoso, quando se sabe que uma frágil criança pode resistir tantas vicissitudes do seu nascimento ao seu crescimento e vida plena, após concorrer a uma vaga no vestibular da vida com mais de 300.000.000 – trezentos milhões de espermatozóides, então se alegre, meu irmão, você por si só já é vitorioso, você é o próprio sucesso desmistificado!
Se, existe algum mistério no seu sucesso, começa lá no seu nascimento...

jbcampos
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Dourando a vida

Dourar a vida através da ilação é: quiçá, o grande motivo de toda a criação. Sem sonhar; a vida fica insípida, sonsa, sem a menor graça. Porém, sonhando não dá pra perceber como ela passa, suas dores ficam mais doces, de ouro fino torna-se sua taça, e o sonhador passa a ser uma boa praça. O tempo é o mesmo que se passa, sorrindo ou descabelando-se em desgraça. Quase em tudo se deve achar graça: Graça irônica, brasileira, altaneira, nipônica, estrangeira de toda a raça, refinada e grosseira é melhor do que senti-la como desgraça. Aliás, a dor é como o ápice da flor que ao secar checa-se realmente o seu reconhecido valor. Sem a dor não se conheceria o amor. O que seria do amarelo sem o verde singelo? O poeta-sonhador é antes de tudo um lutador que tem a emoção de fazer da vida uma bela flor florida, sobretudo, e favorecida pelo amor da criação, embora, a vida não seja compreendida entre vinda e partida.
Entenda um pouco, meu irmão, a alegria de viver vem de dentro do seu coração! Não se preocupe mais com aquilo que vê a sua distorcida visão, o buraco é mais embaixo do que do alto juízo da sua ilusão. Depois de muita mensuração dobre o seu coração como dobra o sino a dizer: Olhe só que asneira quanta besteira existe no meu caminhar endinheirado de mesmice como se tudo fosse meu. Nem seu, nem meu, nem de ninguém que ultrapasse o além, e termine dizendo: Amo o amém!

jbcampos