quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Inquietação




Inquietação

Noite nublada, às 12 h começo a fazer 73 anos de vida agora,
sempre agradecendo aos que me saúdam pela data vivida. Se-
gundo a minha querida mãe; nascia piloso e  com 6 quilos de dire-
itos adquiridos, porém, fofo e afetuoso.  Meu velho e querido pai, sem-
pre brincava ao dizer que eu estava mais  para nascituro simiesco, ao pen-
sar em macacos foi ele juntando os cacos e viu que não era o padeiro, tampo-
uco  o leiteiro a deixarem rastros sorrateiros. Acontecimento ocorrido em 27 de
fevereiro de 1946,  no  meu  batistério  vem marcada a data de 21 de junho do
respectivo  ano,  perguntei  à  minha  genitora algumas vezes o porquê des-
se engano, ela simplesmente me respondeu ser por necessidade finance-
ira, assim prorrogando o meu registro  de nascimento como se fora al-
gum acontecimento corriqueiro, na  realidade o era, porém, deveria
a mim começar nova era de outono frio,  ou de quente primavera.
A mim pouco me  importa, porém, creio  piamente na palavra de
minha amada mãe. E a mim me surgiu um pensamento o qual
também a mim já me fez por tormento: Por que essa pressa
frustrante para se ter uma vida interessante?  Afinal, onde
está  essa vida de pobres mortais triunfantes? Após várias
décadas de vida  perambulante, atrás  de ideais sempiternos,
em trajes ultrajantes ou em serenissimos ternos; enforcado com
gravatas  brilhantes,  tecidas em finíssimos  barbantes de bravatas
ululantes.  Porém, há males  que vêm para o bem, então  fui apren-
dendo  também a voltar à simplicidade de minhas origens. Então digo a
você, meu amado e querido irmão: Não tenha pressa  e viva o momen-
to constante de cada vez, pois, é no momento que  se eterniza a paz,
feita de amor cor de rosa, na evolução de se encontrar com a felici-
dade, a qual está às vezes numa bendizente prosa, e ao fazê-lo
mande minhas lembranças a ela, dizendo que a  espero com
muita lassidão e tranquilidade,  haja vista a minha idade.
Na simplicidade mora a felicidade da  eterna idade na
eternidade,  e a eternidade é o momento feliz de a-
gora, o resto e conversa jogada fora. Aprenda a
viver o eterno momento sem provocar contra-
tempo.  Medite apenas no bem-estar ao res-
pirar a brisa do lugar em que está agora, isso
aí é que se chama: Felicidade, respire-a  antes
que ela vá embora, embora, você possa respirar
com a sua mente, ao se encontrar com você  nova-
mente no plano que se encontra ausente, porém, che-
io de bossa. Respirar é a vida que  não nos deixa parar,
porém, haverá  um momento que  essa felicidade vai con-
trariar o seu cômodo estar, porém,  nesse momento vai se en-
tregar àquela vida  que virá lhe buscar ao retorno do seu glorioso
lar, a qual lhe fará a corte que tem o nome de morte, não se impres-
sione, morte é o nome da vida de todos os seres deste plano insano
da mais pura ignorância humana  aqui desaprendida. Com licença,
vou viver um  pouco meus 73 anos de muitas verdades e de muitos
desenganos. Já que  nada sei desta vida, tento ser feliz  lentamente,
planando sobre tudo que existe neste plano alegre e triste, ora  gélido,
ora quente. Assim  meu freguês hei de me encontrar com a felicidade ou-
tra vez.  Seja feliz agora, o resto é conversa jogada fora. Eis a simplicidade
do momento-eternidade.

apenas um prosaísmo da evolução humana

a ciência, tem ciência da arte,
    que se assoma  ao axioma da
           vida, como arte  é sempre que-
                  rida, como ciência, faz parte da
arte. como morte, faz parte da vida
como volta, da  ida faz parte, am-
bas, riem  da vida, da  juventude
querida  restou-nos a jactância
da arte, da arte arteira vivida.
florescida à um estandarte,
                  porém, do saber, desprovida,
                         todavia, ciência & arte  é pro-
                               pósito próprio de vida. devida à,
                                  própria mortalha vivida. dívida, é
                                  ciência para arte, devida à sorte
                              de vida. dívida de arte para  ciência,
                       vivida de complacência, às  vezes da
              ciência esquecida, restando-nos apenas,
                       a pena  do  castigo  com pena,
               cometido na vida  com arte.
      a consciência, que  a nós
nos apena nos fará agir
com paciência nas vaida-
des com ciência & arte. resu-
mindo...  tudo isto deve  ser vida!
servida num prato bem lastro!  entre-
guemos  a Deus nossas vidas com vitória,
ou se quiser; com fracasso. com ciência, cons-
ciência, ou  sem arte, nosso verdadeiro  alabastro!
pois, melhor  nos é, viver ou nos seus braços  morrer.
às  vezes a vida se nos parece um porre, não valendo
um vintém, verdadeiro cansaço… bobagem, querido e
querida, em Deus somente há vida! em seus braços
ninguém jamais morre!

um forte abraço de mais um arteiro da vida.

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