quinta-feira, 11 de junho de 2015

Nem tudo

Nem todo o juro, juro que não é caução, nem todo calção é sunga, tampouco, cação seja piolho o qual também não é pulga, como golfinho a se ver fora do ninho empinando o topete à tubarão. Baixo tuba jamais foi trompete. Nem zarolho é cego do olho. Nem toda a bunda abunda de natureza profunda. Há mudo que fala com as mãos, às vezes sem a devida noção. Nem todo o irmão querido é bom marido na hora da emoção. Já diz o velho deitado sobre o estribilho cansado, quiçá, com velho brilho sobre escancarado estrado de pinho já carunchado: Nem tudo o que balança cai da relevância da ânsia a anciã de todos os ais. Nem todo caminhante é verdadeiro andarilho, asfaltante sobre a estrada de terra batida atrás do dinheiro perdido e sem brilho, após milhares de horas curtidas por sobre eternos janeiros, nem sempre quem chega à frente é o primeiro. Nem todo trem bom necessita de trilho. Nem sempre piranhas se apanha com anzóis, é retroativo retrós, retrógrado e renegado ao relento atrás do convento. Nem sempre se aguenta o som de decibéis cruéis, embora, possa ser de melodiosa valsa vienense, ou Kitaro que vence aos sons mais raros e profanos. Nem tudo é clarividência a dar transparência, a confusão mental qual seja a meta do verdadeiro atleta da vida, já que nela se seja a própria desilusão do entendimento entediante pelo qual se faça olhar semelhante, embora, nem sempre se sinta radiante diante de tamanha confusão ambulante. Apesar de tanta insistência duma precária existência àquele que apenas vive de aparência.

Nem tudo é o que se vê pode ser congruência de fantasmagórica aparência.

Viver sempre, desistir jamais, muito embora, não se saiba o porquê de enorme ilusão atroz tão transparente na morte adjacente.

Afinal que culpa você carrega para habitar este plano sem regras, e cheio de regras as quais consigo carrega?

Viva apenas, o resto é inconsciência...

Por via das dúvidas, faça somente o bem, porque basta o mal de cada dia que às vezes vem do além...

jbcampos

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