Naquele dia do qual ninguém sabe, tampouco, alguém sabia
você me aparecia. Uma lágrima, apenas uma lágrima sobre o seu delicado rosto escorria,
e a mim você fluía. Foi a mais alegre melancolia, não sabia se chorava ou se ria.
Estranho fora a minha paixão até o final daquele dia. Você se evaporou,
deixando clarificada lembrança, pois, o sol da esperança a mim você prendia
pela platônica aliança daquele orvalho à navalha qual o meu coração feria.
Hoje comprometido, você retorna, linda e faceira a mexer no
meu frágil sentido, pensei em asneira.
Tenho novo amor desabrochado nas lágrimas de orvalho de uma
paixão fagueira. Querida, esqueçamos esse atalho, deixemos de besteira, pois,
há amor tão delicado à bela flor desguarnecida a sobreviver apenas com uma gota
de orvalho. Vamos tecendo a vida nessa colcha de retalhos.
Deixemos para outra oportunidade, se é que crê na
eternidade.
Eis a vida pregando suas peças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário